domingo, março 18, 2007

Eco

Olá amigos e amigas do Renatadas. Tudo bom ? Espero que sim.

Aqui vai mais uma daquelas manifestações arbitrárias e imprevisíveis de meu âmago mais profundo.

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Eco
por Renato de Faria Cavalheiro

Caminhando pelo ar, distantes, infantes, dissonantes,
Chegam a mim , anacrônicos, canônicos, mnemônicos,
Vibram as cordas de minh'alma, intrínsecos, cármicos,
Ressoando em meu ser, arrepiantes, cativantes, viciantes.

Oh, reverberante perfeita caixa, mantendo, contendo, sustendo,
Oníricos, insurgentes reflexos, revelam, desgarram, lapidam,
Antagônicos ora polidos, magna lâminas, ressuscitam, brilham,
Oh, incessante perturbação, vaporizando, libertando, inspirando.

Desprender, deixá-lo ir, é tudo que minha mente remonta
Abandonar, levá-lo a voar, meu espírito para isto aponta
Mas como abrir mão do que não se pode abrigar nela ?

Uma vibração, unificada em corpo e alma, etérea e bela
Ressonância, tornada monumento, molto perpetuo
Eco, a correr pelo invisível, destinado ao descontínuo.

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Querem saber de uma coisa, amigos e amigas, escrever esse post foi um parto... Acho que minha inspiração ainda está em ritmo de feriado.

Beijos para as moças, abraços, tudo de bom e felicidades a todos e todas.

Até mais.

De seu amigo,

Renato F.C.