Mestre do Mal - Epílogo
Olá, amigos e amigas do Renatadas, tudo bom ? Espero que sim.
Como o próprio título diz, este texto representa um fim. O ocaso de uma era.
Explico:
Há muito tempo atrás, um pouco depois de eu ter começado a jogar mais seriamente Role Playing Game, o R.P.G., que é um jogo de interpretação de papéis, que funciona mais ou menos como uma mistura de jogo de tabuleiro com teatro de improviso, tive vontade de atuar não apenas como jogador, mas como mestre, que é aquele que organiza o jogo e representa no mesmo tudo que não é representado pelos jogadores.
E quando eu digo tudo, é tudo mesmo, desde a parede da casa, até os pais, filhos e, especialmente, os adversários e inimigos deles.
E querem saber de uma coisa:
Eu já fui um mal mestre, um mestre ruim... De baixa competência...
Digo isso porque o parâmetro mais importante que qualifica tudo que se relaciona com o R.P.G. é a diversão. Se todos, ou pelo menos a grande maioria, se divertiram, o R.P.G. foi bom. Se não, foi ruim. É simples assim.
E nessa época, em que comecei a mestrar, no fim da minha adolescência, eu não só não dava bola para a diversão dos jogadores, como dava muita bola para a minha própria diversão. Foi uma época em que eu era um cara muito arrogante, idealista, egoísta e rígido em relação à minhas crenças, com o agravante de que, sendo assim, acabava achando que todo mundo estava errado e só eu estava certo.
É, amigos e amigas, eu já fui assim... E precisei que tudo que eu havia construído como possibilidade de futuro fosse implodido para que eu pudesse começar a freqüentar psicoterapia e perceber tudo isso que relatei acima.
O ano em que essa catástrofe pessoal aconteceu Foi um dos anos mais difíceis de toda minha vida, mas após o doloroso e muito desafiador processo que me levou a ter forças para me reerguer e recomeçar meu caminho, eu considero que me tornei uma pessoa melhor, muito parecida com esse que ora escreve e tem o prazer de conviver com alguns de vocês.
Inclusive, ao mesmo tempo em que me tornei uma pessoa que eu considero melhor do que aquele que outrora fui, me tornei também um mestre muito melhor, muito mais sensível às ansiedades, necessidades, desejos e expectativas daqueles que jogavam R.P.G. sob meu mestrar. Assim foi possível iniciar uma campanha de R.P.G. que já dura 5 anos.
(Nota: Para aqueles que não são familiarizados com o jargão dessa "tribo", "campanha" significa uma série de aventuras que se desenvolvem como em um seriado de televisão, com cada nova aventura, ou partida, seguindo a partir de tudo que ocorreu na aventura, ou partida, anterior.)
"Mas o que tudo isso tem a ver com esse post ?", vocês podem estar se perguntando.
Ocorre que, devido a meu passado como um mal mestre, meus amigos e amigas que jogaram R.P.G. sob meu mestrar, quando eu já não era um mestre ruim, fazendo uma analogia ao Anime (Desenho Japonês) Cavaleiros do Zodíaco, me apelidaram de "Mestre do Mal".
Bem, até recentemente, isso não me afetava em nada... Eu achava graça, brincava e, vira e mexe, curtia um pouco com eles a idéia de que eu era um mestre malvado e usaria meus poderes que, na partida de R.P.G. são infinitos, para ferrar os personagens deles. Só que eu sabia que eu nunca faria isso e acho que eles também sabiam que tudo não passava de uma brincadeira besta...
Como o próprio título diz, este texto representa um fim. O ocaso de uma era.
Explico:
Há muito tempo atrás, um pouco depois de eu ter começado a jogar mais seriamente Role Playing Game, o R.P.G., que é um jogo de interpretação de papéis, que funciona mais ou menos como uma mistura de jogo de tabuleiro com teatro de improviso, tive vontade de atuar não apenas como jogador, mas como mestre, que é aquele que organiza o jogo e representa no mesmo tudo que não é representado pelos jogadores.
E quando eu digo tudo, é tudo mesmo, desde a parede da casa, até os pais, filhos e, especialmente, os adversários e inimigos deles.
E querem saber de uma coisa:
Eu já fui um mal mestre, um mestre ruim... De baixa competência...
Digo isso porque o parâmetro mais importante que qualifica tudo que se relaciona com o R.P.G. é a diversão. Se todos, ou pelo menos a grande maioria, se divertiram, o R.P.G. foi bom. Se não, foi ruim. É simples assim.
E nessa época, em que comecei a mestrar, no fim da minha adolescência, eu não só não dava bola para a diversão dos jogadores, como dava muita bola para a minha própria diversão. Foi uma época em que eu era um cara muito arrogante, idealista, egoísta e rígido em relação à minhas crenças, com o agravante de que, sendo assim, acabava achando que todo mundo estava errado e só eu estava certo.
É, amigos e amigas, eu já fui assim... E precisei que tudo que eu havia construído como possibilidade de futuro fosse implodido para que eu pudesse começar a freqüentar psicoterapia e perceber tudo isso que relatei acima.
O ano em que essa catástrofe pessoal aconteceu Foi um dos anos mais difíceis de toda minha vida, mas após o doloroso e muito desafiador processo que me levou a ter forças para me reerguer e recomeçar meu caminho, eu considero que me tornei uma pessoa melhor, muito parecida com esse que ora escreve e tem o prazer de conviver com alguns de vocês.
Inclusive, ao mesmo tempo em que me tornei uma pessoa que eu considero melhor do que aquele que outrora fui, me tornei também um mestre muito melhor, muito mais sensível às ansiedades, necessidades, desejos e expectativas daqueles que jogavam R.P.G. sob meu mestrar. Assim foi possível iniciar uma campanha de R.P.G. que já dura 5 anos.
(Nota: Para aqueles que não são familiarizados com o jargão dessa "tribo", "campanha" significa uma série de aventuras que se desenvolvem como em um seriado de televisão, com cada nova aventura, ou partida, seguindo a partir de tudo que ocorreu na aventura, ou partida, anterior.)
"Mas o que tudo isso tem a ver com esse post ?", vocês podem estar se perguntando.
Ocorre que, devido a meu passado como um mal mestre, meus amigos e amigas que jogaram R.P.G. sob meu mestrar, quando eu já não era um mestre ruim, fazendo uma analogia ao Anime (Desenho Japonês) Cavaleiros do Zodíaco, me apelidaram de "Mestre do Mal".
Bem, até recentemente, isso não me afetava em nada... Eu achava graça, brincava e, vira e mexe, curtia um pouco com eles a idéia de que eu era um mestre malvado e usaria meus poderes que, na partida de R.P.G. são infinitos, para ferrar os personagens deles. Só que eu sabia que eu nunca faria isso e acho que eles também sabiam que tudo não passava de uma brincadeira besta...
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Entretanto, e nessas histórias sempre há um entretanto, acho que ultimamente tenho sofrido uma grande queda na minha capacidade de perceber o que os jogadores acham divertido. E se isso está acontecendo eu me sinto extremamente inclinado a pensar que estou começando a repetir um erro do passado e colocar minhas visões de como deve se conduzir a história de uma partida de R.P.G. acima do mais alto parâmetro de qualificação de uma partida de R.P.G.: A DIVERSÃO. Além disso, acho que um fator que favorece esse acontecimento é esse meu título e a má fama que ele traz consigo.
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Por isso, de ontem em diante, abro completamente mão do título de "Mestre do Mal" e declaro para os devidos fins que o "Mestre do Mal" que eu fui desde que adquiri esse título não mais existe. Está terminado, eu espero, para sempre.
Da mesma forma, peço encarecidamente para aqueles que me apelidaram assim e que ainda se referem a mim dessa maneira, que não mais o façam. No more "Mestre do Mal". E tenho dito.
Revogam-se as disposições em contrário.
Beijos para as moças, abraços, tudo de bom e felicidades a todos e todas que exploram os obscuros corredores dessa "masmorra de mim" que sustento intrínseca.
Até mais.
De seu amigo,
Da mesma forma, peço encarecidamente para aqueles que me apelidaram assim e que ainda se referem a mim dessa maneira, que não mais o façam. No more "Mestre do Mal". E tenho dito.
Revogam-se as disposições em contrário.
Beijos para as moças, abraços, tudo de bom e felicidades a todos e todas que exploram os obscuros corredores dessa "masmorra de mim" que sustento intrínseca.
Até mais.
De seu amigo,
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Renato F.C.


6 Comments:
I feel a disturbance in the Force. Or in your game, whatsoever.
Ó, eu nunca de vi mestrando, mas se vc mestrar a metade do que vc joga, a sessão tá garantida, hehe. E digo mais: do mal, DO MAL mesmo, só o Rush e a c.o.r.e. juntos descendo a lenha em Nar Shaddaa!
8:54 AM
Um cara q fala mal do Dio e do Mercury não tem envergadura moral pra comentar a capacidade mestrística de ninguém.. e tenho dito, hahahaha
12:22 PM
Quero que o Dio e o Mercury vão tomar no olho do rabo junto com vc. E aí? Que tal minha envergadura pra dizer isso, ahn, ahn?
2:36 PM
Eita... o Régis e o Mauro não conseguem manter o nível elevado, hein??
Então não verei o "Mestre do Mal" em ação?
12:48 AM
Olá amigos e amigas do Renatadas. tudo bom ? Espero que sim.
Pô, Utihata, concordo contigo... Coralistas profissionais, nesse blog católico... Como pode falar uma besteira dessa, né não ? hahahahahaha... :-p
Quanto ao Mestre do Mal, acredito que não... Mas como agora me considero um Mestre Neutro, uma pequen maldade ou outra pode escapar pelos meus dedos, não é mesmo... hahahahaha... :-)
Beijo para as moças, abraço, tudo de bom e felicidades a todos e todas.
Até mais.
De seu amigo,
Renato F.C.
4:23 PM
HAHAHAHHAHAHAAH
HAHAHAHAHAHAHAH
HAHAHAHHAHAHAH
Enfim, quero só ver a mudança.. tudo bem que eu só vi vc mestrando uma vez, mas sei lá, vamover.
E mestre do mal mesmo é o utihata, aquele mão pesada.
9:28 PM
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