domingo, novembro 11, 2007

Caixa Preta

Olá amigos e amigas do Renatadas, tudo bom ? Espero que sim.

Hoje lhes trago mais um fruto temporão daquela parte de mim que acredita saber expressar-me através de palavras , dessa vez usando para tal minha ligeira inclinação à poesia, a qual gerou esta lira cujo título serve também a esse post.

Então, sem mais delongas, para sua apreciação:

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Caixa Preta
por Renato de Faria Cavalheiro.

Preso estou, num labirinto de ilusões,
Mente,
Corpo,
Coração,
Psiqué,
Alma.

Tão belas essas paredes de luz...
Imago,
Caleidoscópio,
Hipnose,
Torpor.

Familiares relatos adornam os corredores,
Florada,
Suor,
Cadência,
Silêncio,
Calma.

Um conforto perene me acolhe e me seduz...
Aconchego,
Calor,
Paz,
Amor.

Ciente estou, vou encontrar a saída,
Ficar aqui me custará a própria vida.

Uma a uma, paredes deverei ultrapassar;
Passo a Passo;
Fúria e Força recuperar;
Terríveis quimeras apócrifas hei de enfrentar.

Então, sob o clamor da aurora,
Livre,
Mais uma vez,
Amar !

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Enfim, espero que tenham gostado.

Beijo para as moças, abraços, tudo de bom e felicidades a todos e todas que ajudam esse cantinho ciberespacial a navegar sob um céu de brigadeiro.

Até mais.

De seu amigo,

Renato F.C..

2 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Lendo esse post, eu cheguei a uma conclusão.

Eu fui o próprio Mecenas na outra encarnação.Meus amigos são tão talentosos, tanto em relação a literatura, quanto a música, que pra merecer tais amizades, eu devo ter feito de tudo nas encarnações passadas,rs.

Brincadeiras a parte: Adoro seus textos e poesias, e espero sinceramente que as quimeras que você enfrentar sejam derrotadas com louvor.

Um beijo enorme e um ótimo feriado procê.

11:47 AM

 
Anonymous Anônimo said...

Nossa, Renato, essa poesia é simplesmente sublime! Ela tem uma nuance libertadora que, nossa, de verdade, mexeu comigo ao ler.

[achoqueessecomentárioémeioclichê]Lendo-a, lembrei da música "Heart Shaped-Box, do Nirvana, que também aborda essa questão de ser consumido por um ciclo que não se rompe.[/achoqueessecomentárioémeioclichê]. Mas, enfim: com ou sem comentário clichê, desejo que vc também consiga alcançar a plenitude dos seus sentimentos por meio desse sentimento mesmo: o amor. Afinal, como bem colocou Mário de Andrade, amar é realmente verbo intransitivo. E é justamente desse modo que vc fecha seu poema.

Hiper abraço e tudibão para vc tb!

Elisa

10:41 PM

 

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