domingo, fevereiro 04, 2007

FÉ - Capítulo I: Pré-Visões de um Passado Presente

Olá amigos e amigas do Renatadas. Tudo bom ? Espero que sim.

Atendendo aos pedidos de minha caríssima amiga e musa literáriia, Jak, eu irei, pela primeira vez, publicar nesse blog um post completamente ficcional.

Por favor, a todas as pessoas que se dispuserem a ler, peço encarecidamente que deixem um comentário com suas opiniões sobre a estória que estou escrevendo e, se possível, sobre a maneira como estou escrevendo essa estória.

Desde já agradeço a todos e todas por sua colaboração.

Sem mais delongas, apresento-lhes:

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- Escrita por Renato de Faria Cavalheiro.


Capítulo I – Pré-Visões de um Passado Presente

Inúmeros e agudos assobios ecoam ao longe, cortando o silêncio. Com movimentos ágeis, um grupo de pequenas e azuladas aves passa voando por sobre as espaçadas e frondosas árvores, cujos grossos troncos ramificam-se em galhos dos mais diversos tipos, repletos de folhas verde-escuras.

Ao passar na frente do Sol, avermelhado devido a proximidade do poente, e banhar o campo com suas sombras, esses pássaros, cujo canto toma conta das redondezas, ultrapassam as últimas árvores, as quais servem de fronteira para mais uma das diversas florestas que compõem as Terras dos Vales, e realizam um grande arco ascendente sobre o forte e seguem, impávidas, em direção ao Noroeste.

O céu, que já manifesta os tons rubros característicos do início do pôr-do-Sol, encontra-se repleto de nuvens que mais parecem algodão úmido esgarçado, fato que, juntamente com o vento fresco que carrega o característico odor de terra molhada, já comunica sobre a chuva que está para chegar.

Com os sentidos ligeiramente inebriados por causa de tão bela cena, um dos arqueiros que montava guarda sob a muralha frontal do Forte demora para perceber um fato: Há uma enorme nuvem de poeira e folhas emergindo das últimas centenas de metros que separam a floresta e o Forte.

Seus olhos se arregalam, estreitando-se em seguida. Sua respiração se torna descompassada. Seu coração começa a bater desordenadamente. Tentando manter-se calmo o arqueiro se levanta e respira fundo. Mal termina de inspirar o ar para dar o grito de alarme e um relâmpago rasga o céu, ofuscando-lhe a visão. Acompanhado por seu trovão, o raio de luz atinge uma árvore próxima ao muro frontal da fortificação, provocando um estrondo ensurdecedor, e fazendo-a começar a queimar imediatamente.

Ainda sob efeito do susto que esse evento provocou-lhe, o arqueiro, com toda força de seus pulmões, faz soar seu grito de alarme. Uma negra e carregadíssima nuvem encobre o Sol e tem início uma torrencial chuva de verão.

O vento começa a soprar desordenada e violentamente. Da mesma forma, arqueiros e soldados começam a equipar-se e assumir suas posições para a batalha que parece prestes a começar.

Devido a essas intempéries, a nuvem de poeira diminui e se torna possível ver o que a provocava. Muitos dos homens que agora estavam sobre a muralha com armas em punho preferiam nunca observar tal fato.

Uma numerosa cavalaria, de pelo menos cinqüenta membros com armas em punho, avança colina acima pelos campos frontais ao forte. Atrás dela, um grupo de aproximadamente mais cinqüenta guerreiros de armadura segue em desabalada carreira, carregando as mais diversas armas em suas mãos e os mais diversos gritos de guerra em suas bocas. Sucedendo-os, e avançando rapidamente, vêm pelo menos mais trinta arqueiros, todos de armaduras, arcos em punho e flechas na boca.

Um murmúrio reverbera entre os pouco mais de vinte defensores postados na muralha frontal. Em seguida, todos sentem, cada um a seu tempo e maneira, aquele arrepio característico que precede o momento em que se entrega o próprio coração nas mãos da Morte. Entretanto, isso ainda não era tudo...

Como se carregado pelas mãos de um gigante invisível feito do próprio ar, eis que surge, flutuando por sobre todas as tropas que avançam em direção ao forte, um homem. Esse homem veste um manto escuro, cujo capuz se encontra abaixado. Seus cabelos prateados agitam-se com selvageria, ao sabor dos ventos. Não, ele não é um homem, justiça seja feita. É um elfo. Um elfo negro.

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Enfim, por hora, é isso.

Grande beijo para as damas, abração, tudibão e felicidades a todos e todas que deixas suas pegadas na terra recém umidecida que forma os imprevisíveis caminhos criativos dos escritores, sejam eles amadores ou profissionais.

Até mais.

De seu amigo,

Renato F.C.

4 Comments:

Blogger Jak said...

Aê! Começamos! Muito bem! =D
Gostei do primeiro capítulo. Vamos ver o que vem por aí!
Beijos!

12:53 AM

 
Blogger Gutobat said...

AEEEEEEEE!!

Já anunciei a novidade pra fortaleza inteira: VAI TODO MUNDO FUDER À VONTADE!!!!!!!!!!!



Com o perdão da palavra, caro gents, mas foi necessário hahaha bo_Od

2:54 AM

 
Blogger Regis said...

Hahahaha, esse é o Gutobat, hahaha...
Demais, demais, haha...

11:20 PM

 
Blogger Unknown said...

Muito bom, mal posso esperar pela luta do elfo negro contra o canhoto!

Desenhistas para quê? Mande bala como escritor, é isso aí!

1:13 PM

 

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