Semaninha puxada essa...

(Cabeçalho com mais uma inspiração vinda do blog da Elisa, o "Baby Don't You Forget To Take Your Meds" (link na relação aí do lado))

Começando ao som de Emmaretta, Deep Purple.

Olá meus caros amigos e amigas que me dão o prazer de passear no Renatadas. Tudo bom ? Espero que sim.

Cá estou eu prá relatar e dividir com vocês mais uma semana muuuito atribulada em minha vida. Isto posto, comecemos do começo:

Domingo, 24/09 -> Aplicação da segunda parte de um Sistema de Treinamento para Recursos Humanos - Guararema/SP: Muuuito legal mais muuuito cansativo. Nessa parte a turma foi bem melhor, o fechamento foi muito legal e a volta de Mogi das Cruzes pelo trem da CPTM foi um teste de resistência. Apesar de custar só R$ 2,10, levou pelo menos 2:00 com duas baldeações, nas quais esperamos os trens chegarem e saírem por 1:15, pelo menos.

Segunda, 25/09 -> Concerto do CoralUSP na semana de Arte da USP - Anfiteatro Camargo Guarnieri, na USP: Ótimo concerto, no qual o grupo se mostrou bastante afinado, coeso e atento. Ressalto que tenho cada vez mais orgulho do naipe de tenores do qual participo, cuja afinação e timbre se aprimoram cada vez mais. Outros destaques foram o reencontro com uma pessoa por quem nutro um carinho especial, a Ema, uma amiga minha que conheci lá no Coral e que precisou deixar o grupo devido a alguns compromissos acadêmicos e profissionais muito importantes e engrandecedores, e o Happy-Hour do qual participei logo após o concerto. Minha cara Ema, foi um prazer revê-la, assim como a seu sorriso tão iluminado e a seus "abraços de Ursa".

Quarta, 27/09 -> Apresentação de aula sobre meu projeto de pesquisa do mestrado na última aula da Preparação Pedagógica e Audição para compor o Corão do CoralUSP na Execução da Ode à Santa Cecília, de Haendel - USP: Como terça não teve nada, na quarta tinha que ter duas coisas: Na Aula, tudo jóia, muitos retornos positivos e algumas críticas construtivas e pertinentes; Na Audição, um desempenho aceitável, nada melhor do que isso, nenhuma surpresa, positiva ou negativa.

Quinta, 28/09 -> Apresentação de Seminário de 3 horas sobre as relações entre a Ciência e as Histórias em Quadrinhos, na excelente companhia da competente colega Carla Rabelo. Desempenho surpreendetemente ótimo, na minha opinião. Esperava que pudessemos apresentar um seminário legal e bem feito, mas, modéstia à parte, me surpreendi com a alta qualidade do nosso desempenho, o nível de participação da nossa classe e o interesse demonstrados por nossos colegas e pelo nosso professor, o Dr. Waldomiro Vergueiro. É claro que, como acredito que o auto-elogio não é um bom elogio, poderia ficar com um pé atrás ao escrever isso aqui, mas a lembrança da receptividade anteriormente citada me tranqüiliza e me traz a certeza de termos realizado um trabalho realmente bom.

E, afinal, na sexta pude dar uma descansada e terminar uns trabalhos que ficaram pendentes por causa da pintura do apê onde moro e desses compromissos.

Bem, That's All, Folks.

Um grande beijo para as moças, um abraço, tudo de bom, felicidades e até mais a todos e todas que, eventualmente circulam por aqui.

De seu amigo,

Renato F.C.

P.S.: Seja bem vinda, Sun ! Será um prazer encontrar seus adoráveis e coerentes comentários muitas e muitas vezes mais.
P.S. II: Mais uma vez, obrigado pela inspiração, Elisa. :-)

Finaliza ao som de "You Keep On Moving" - Deep Purple.

O Chamado da Natureza.

Caríssimos amigas e amigos do Renatadas, olá. Tudo bom convosco ? Espero que sim.

Mais uma vez um blog de uma amiga minha me inspira um post. Agora foi a Elisa, dona do blog "Baby, don't you forget to take your Meds", localizado no seguinte endereço: http://li-lisa-elisa.zip.net/, que me inspirou a escrever sobre uma coisa realmente estranha que se passou comigo (e que talvez ainda se passe): A vontade de ser pai.

Quando nasceu a filha de um casal com o qual tenho amizade, em 9 de junho desse ano, acho que me senti um pouco falho em minha missão enquanto ser humano do sexo masculino com pleno potencial para ser pai.

Esse fato me levou a refletir sobre uma série de coisas e sentir uma profunda vontade de encontrar alguém com quem dê certo de eu começar a constituir uma vida e um núcleo familiar do qual eu faça parte como pai.

Também sei que encontrar essa pessoa não basta. É preciso que eu esteja preparado e amadurecido para assumir as responsabilidades que esse meu desejo implica, e essa é, realmente, para mim, a parte com a qual tenho mais dificuldade de lidar, pois acho que, apesar do enorme desejo que reside em mim, conforme escrevi no parágrafo anterior, ainda não fui capaz de me comprometer com esta parte desse processo completamente, uma vez que já, mais de uma vez, abandonei situações financeiramente estáveis para perseguir a minha "Estrela de Belém".

É engraçado pensar que, há até pouco tempo atrás, isso provavelmente não havia nem passado, na verdade, tampouco passaria por minha cabeça... É... Sinal dos tempos...

E agora, eu que faço uma deferência e agradeço: Obrigado, Elisa, pela inspiração que seu post me trouxe.

Um beijo para as moças, grande abraço, tudo de bom, felicidades a todos e todas que visitam este humilde espaço de expressão pessoal. Até mais.

P.S.: Já estou "on-line" novamente. Agora não tenho mais a desculpa da pintura prá deixar de atualizar o blog.

Já que a autora autorizou.... Adaptação de post alheio - Uma nova modalidade de post

Olá de novo, meus caríssimos amigos e amigas.

Devido a uma identificação catártica com o post alheio, o qual reproduzo abaixo, por falar muuuito do momento interior que ainda passo, resolvi postar hoje pela segunda vez.

Espero que gostem deste tanto quanto eu gostei do original, que vocês encontram no seguinte blog de minha musa literária, Jakeline: www.orascarambolas.blogspot.com, que não por acaso, é dos melhores blogs que tenho visitado ultimamente.

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Sono e sorrisos - Por Jakeline - Adaptação: Renato F.C.

Fim de tarde fria, sono.
Fechei os olhos sem querer
E você estava lá,
Linda, sorrindo pra mim.
Era um sorriso lindo,
o mais lindo sorriso do mundo,
que eu nunca vi você sorrir.

Abri os olhos de súbito
Para aquele sonho não mais me permitir.
Mas mesmo assim, o sorriso ficou.
E por horas a imagem daquele sorriso
E do olhar que por tanto tempo me encantou
Meus pensamentos acompanhou
Sem cessar, sem partir.

Desde então
Não mais me permito fechar os olhos.
Meu coração não mais suporta
Bons pensamentos
E as lembranças felizes de outrora.
Porque aquelas lembranças estão muito distantes.
Distantes de mim e do que hoje sou.

Hoje apenas vivo
Como é certo viver
Vendo ao invés de sentindo,
Aceitando ao invés de entendendo,
Vivendo ao invés de sonhando,
Com o mesmo egoísmo que é próprio dos Girassóis,
Sendo eu, e somente eu.

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Grande beijos às demais musas, abraço, tudo de bom e felicidades a todos e todas.

Até mais.

Apenas uma justificativa:

Olá a todos e todas que me acompanham por essas linhas de meu blog. tudo bom ? Espero que sim.

Esse post é só para divulgar que não tenho postado pois estou com meu micro temporariamente desligado devido a pintura do apartamento onde moro. Espero que as novas cores do mesmo me tragam novas e inspiradoras idéias.

Beijos para as musas, abraços, tudo de bom e felicidades a todos e todas que me dão o prazer da visita.

Até mais.

Apenas para constar:

Tô um pouco perdido. Eu tô Deprê. (Essa só o pessoal do CoralUSP vai entender, mas é verdade...)

Relutância e Medo em fazer coisas que, aparentemente, poderiam gerar mais resultados positivos do que negativos deveriam ser pecados capitais, punidos com enxaquecas imediatas que permanecessem enquanto esses sentimentos ainda estivessem impedindo uma determinada pessoa de agir.

Quando pensar se torna um vício.

O que fazer ?

O que fazer quando pensar se torna um vício ?

Resposta fácil: Não pensar !

Mas para não pensar, preciso pensar em não pensar. Daí já estou pensando.

Ok, ok. Filosofia de botequim, descobri a América, ha-ha-ha...

Pode-se tentar simplesmente parar de pensar, mesmo que para isso seja necessário pensar. Pode-se tentar pensar apenas em parar de pensar. Você já sai de um monte de pensamentos para um só: Não pensar. Depois de se desfazer de uma baciada de pensamentos, se desfazer de mais um parece a coisa mais fácil do mundo. Ah, doce ilusão...

Outro modo de parar de pensar é agir. Agir incessantemente. E se concentrar nessa ação. Se concentrar absolutamente. Facil, né ? Então tenta... Oh, você já tentou ? Não rolou ? Yeah, yeah, me too... So sad, e bem vindo(a) ao clube...

Pode-se tentar ver T.V., ou se distrair com qualquer desses meios de comunicação em massa que, via de regra, nos entregam o que há de mais pasteurizado em toda produção artística e cultural da humanidade. Isso é capaz de fazer de um ser humano praticamente uma casca vazia e sem alma, em determinados casos. Entretanto, ao terminar seja lá o que estiver passando, passou-se o tempo, indelével e impiedosamente, sem nos entregar nem uma mínima migalha de paz, paradoxalmente demonstrando com clareza que do nada, coisa nenhuma surge, aliás, como seria esperado. Para não ser assim tão radical, no meu caso só surge uma certa decepção interior pela perda de tempo. Ah, e eventualmente, uma frase com grande potencial de estar em um pára-choque de caminhão - "do nada, coisa nenhuma surge"- ... Ah, faça-me o favor...

Existe também a possibilidade clássica da meditação, seja ela transcendental ou não. É uma coisa bem legal de fazer, mas exige uma certa técnica e uma certa dedicação. Mas se querem saber, é a solução que considero mais próxima do ideal. Será que consigo ?

Prá mim também funciona uma coisa que eu adoro fazer: Ouvir música, deitado em minha cama, no meu quarto. Que delícia !!!! E minha mente vaga por todos os recantos de si mesma, como se carregada pelas notas das canções que me embalam até que, quase sempre acabo dormindo. Ou com um sono monstruoso. Está bem, guardemos essa solução para o período noturno.

Ah, tem uma outra coisa que me ajuda também. Escrever em blog, orkut, e-mail, .doc, quase qualquer suporte sobre o qual possa deixar escoar as palavras que fluem nos canais rochosos e gélidos de minh'alma, pelas águas profundas e intensas de meu âmago, que desabam em tormetosas e atormentadas corredeiras pelos recantos mais intersticiais daquilo que me faz ser exclusivamente EU.

E cá estou. Pensando o não-pensar e não pensando. Fluindo. Refluindo. Em espiral. Descendente. Rumo às trevas. Pelas trevas. Ausente de Luz, em busca de sua contra-parte. Própria e exclusiva. Iluminação interior e pessoal. Um Flash. Da Eternidade, para a Eternidade.

P.S.: Brigadão, Jak.

Pelos velhos e pelos novos tempos - Uma foto

Perpetual Mark III - "The Uglier, The Better"

Pelos velhos e pelos novos tempos.

Olá a todos e todas que eventualmente passeiam por aqui. Tudo bom ? Espero que sim.

Esse post está exatamente 2 semanas atrasado. Queria colocá-lo aqui há um bom tempo, mas não foi possível. Então, sem mais delongas, vamos lá.

Dia 19/08 foi aniversário de uma pessoa pela qual tenho imensa amizade e admiração, um cara que, assim como poucos, me enche de orgulho por poder chamá-lo de "meu amigo". Estou falando de Renato Sapienza, a.k.a. Sapo.

Inevitável reencontrá-lo e não lembrar de quando nos conhecemos, há pouco mais de 15 anos. Eu havia acabado de me transferir da 6ª Série do período da manhã para o período da tarde, no meu adorado Colégio Cardeal Motta, e, num desses momentos divinamente favoráveis, caí na melhor classe possível, onde tive o prazer de conhecer não só o Sapo como um outro amigassoassoasso meu que é o Jeronimo. Mas essa é uma outra história, cuja hora de ser contada ainda não chegou.

O Sapo era um moleque que, como eu, era viciado em videogames, além de ser quase vizinho de meus avós. Era absurdamente inteligente e muito carismático. Esses dois aspectos perduram até hoje, bastante aperfeiçoados, inclusive.

Infelizmente, no ano seguinte, saí do Cardeal e por ser meio bobo, perdi o contato com essa turma. Entretanto, eis que em 1994 eu consegui voltar ao Cardeal para fazer o Ensino Médio, que nessa época se chamava Colegial e adivinha quem está na mesma classe que eu ? O Sapão.

Contudo, esse Sapão não era mais aquele molequinho viciado em games que eu havia conhecido. Ele havia se tornado um moleque profundamente envolvido com música, Heavy Metals & Hard Rocks com imensas doses de guitarras virtuoses para ser mais exato. E mais, ele havia se tornado um guitarrista. Ele tinha uma DETonante !!!! (Ok... Ok... Acho que essa só ele vai entender... hahahahahahaha....) Aliás, não só uma DETonante, mas uma Golden também, que ele adquiriu no mesmo ano, cujo som, para um leigo como eu, parecia uma coisa do Além.

Passamos pelo Colegial e, ainda durante esse período dentro do qual floresceu entre nós uma profunda amizade, tive a honra de acompanhar o nascimento daquilo que seria uma das melhores coisas da minha vida, a banda de Hard Rock "Perpetual", e participar dela depois como compositor, letrista e vocalista. Nesse momento, o Sapo não era só um guitarrista. Ele já era um semi-virtuose. Detalhe: Ele tinha 16 para 17 anos de idade...

Fizemos cursinho, um ano de facu e muita música juntos até que a banda parou e, quase na mesma época, nossos cotidianos se separaram e perdemos um pouco do contato quando saí do Mackenzie para voltar ao cursinho e tentar entrar na USP.

Nesse período comecei a fazer aula de canto, conseguimos levar a Perpetual um pouco mais à frente e tudo ia razoavelmente bem até que, de repente, tive sérios problemas funcionais na voz. E lá se foi mais um ano de pouco contato com o meu caro amigo e parceiro musical, Sapo.

Aí aconteceu algo que me surpreendeu muito positivamente. Durante esse período que estive doente da voz, a Perpetual voltou a tocar com uma nova formação e, assim que recuperei um pouco da funcionalidade de minha voz e voltei a fazer aulas de canto, o Sapo me chamou para voltar à banda. Pôxa, não sei se ele sabe disso, mas esse fato foi uma das coisas mais importantes que aconteceram durante minha recuperação.

Voltamos e tocamos junto por três anos, acho. A maioria absoluta das vezes, um prazer imenso. Entretanto, nesse terceiro ano ganharam vulto alguns acontecimentos desagradáveis e eu optei por deixar a banda. Infelizmente, mais seis meses depois a banda se dispersou e apenas voltou a se reunir eventualmente, para curtir e matar saudades.

Enfim, tudo isso são os velhos tempos, que eu lhes contei para servir de moldura, fundo e relevo ao que direi aqui a esse meu grande amigo:

Brigadão Sapo. Por tudo isso e por tudo mais. Você sabe que será sempre um ídolo e uma inspiração para mim. Feliz Aniversário, que eu te dei pessoalmente e repito aqui. Espero ainda ter a oportunidade de passar inúmeras datas como essa em sua companhia.

Quanto aos novos tempos, Sapo hoje em dia é um profissional de informática fora de série, um namorado, um cunhado (É Fran, achou que ia escapar de uma zoadinha, né ???. hahahahaha.... :-p), e, ainda hoje depois de meses e meses parado, um guitarrista de exímio talento.

Além disso, temos toda uma imensa aventura chamada "Vida" pela frente e eu tenho, dentro de meu coração, a convicção de que não é apenas nossa banda que é "Perpetual" em nossa vida, meu caro. Assim também é minha admiração, meu respeito e minha amizade por ti.

Além disso, sem dúvida, essa banda não é a "Perpetual" à toa. Aguardem !!!! O dia "P" pode estar mais próximo do que parece.

Um grande beijo às caríssimas moças que embelezam esse local com sua graça, um abraço aos caríssimos amigos, tudo de bom e felicidades a vocês que me dão o prazer das visitas.